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O que é Terapia Cognitivo-Comportamental

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma combinação de muitos anos de pesquisa e prática clínica. Desde o início de seu desenvolvimento na década de 60, vários centros de pesquisa têm se dedicado ao refinamento e avaliação da TCC, e a publicação de resultados que comprovam sua eficácia tem colaborado para o aumento do número de teóricos e terapeutas que se identificam com esta abordagem.

Com um crescimento rápido nos últimos 20 anos, a TCC é uma das primeiras formas de psicoterapia que tem demonstrado eficácia em pesquisas científicas rigorosas, e também uma das primeiras a dar atenção ao impacto do pensamento sobre o afeto, o comportamento, a biologia e o ambiente. Atualmente é amplamente utilizada no tratamento da depressão, dos transtornos de ansiedade, dos transtornos psicossomáticos e alimentares. Mais recentemente, estratégias para lidar com problemas conjugais, transtornos de personalidade e esquizofrenia foram incluídas. Além de focar-se em estratégias para combater o desequilíbrio e o sofrimento presentes nos diversos transtornos psiquiátricos, a TCC também tem sido relacionada a movimentos voltados para a qualidade de vida, para o desenvolvimento de potencialidades do ser humano e da saúde de um modo amplo, integrando fundamentos da Psicologia Positiva, das Habilidades Sociais e das práticas de Mindfulness. Isso promove uma ampliação de sua aplicação inicial em contextos clínicos para diversos outros onde exista o objetivo de reabilitar, capacitar e aprimorar habilidades pessoais, como em instituições e equipes de saúde, empresas, universidades e escolas.

As técnicas desenvolvidas pela TCC partilham de uma posição mediacional que propõe que mudanças terapêuticas podem ser alcançadas através da alteração dos modos disfuncionais de pensamento. Seus métodos se baseiam em evidências empíricas e usam, de alguma forma, dados comportamentais como índices de mudança e progresso terapêutico.

Foram encontradas evidências de que a avaliação cognitiva dos eventos afeta as respostas a estes eventos. Podemos, assim, entender a relação entre o mundo e o modo como as pessoas sentem. Não são os eventos realmente, mas as percepções que se tem deles que marcam as mudanças emocionais. O significado dado ao evento influencia significativamente a reação emocional. Por exemplo, ao se escutar um barulho em outro cômodo da casa, à noite, quando se está sozinho. Podemos interpretar o barulho como um ladrão tentando assaltar a casa. Ao pensarmos assim, toda uma reação de medo se desencadeará e tentaremos tomar providências, tipo ligar para a polícia. No entanto, se o mesmo barulho for interpretado como o vento, através da janela aberta, derrubando algo, a pessoa se sentirá mais tranquila em ir até o local e fechar a janela. Observamos que a forma de interpretar o barulho foi determinante na maneira como cada um se sentiu e as decisões que tomou.

As pessoas, desde muito cedo, aprendem a abstrair de suas experiências fórmulas, regras, crenças, verdades, que passarão a permear todo o seu modo de avaliar a si mesmo e ao mundo. Acredita-se que as fontes de sofrimento das pessoas estejam nas possíveis distorções que ocorrem nestas avaliações. Será justamente este um dos objetivos principais de intervenção da TCC.

A TCC, portanto, tem o pensamento como ponto chave para intervenção e presta grande ênfase nas experiências internas do cliente. O comportamento e afeto do indivíduo são largamente determinados pelo modo como ele estrutura o mundo, como olha para as coisas e como interpreta essas coisas.

A TCC tem como objetivo aliviar os sintomas do cliente através do desenvolvimento de técnicas para corrigir as distorções cognitivas e ajudá-lo a desenvolver meios mais baseados em evidências para avaliar suas experiências. Este processo é também chamado de empirismo colaborativo, já que terapeuta e cliente se engajam no processo de coleta de dados que determinem estas evidências a favor e contra as crenças atuais, e procuram crenças alternativas.

Para que os objetivos terapêuticos sejam alcançados, não somente é necessário o conhecimento da teoria e das técnicas que serão usadas, como principalmente envolver-se no estabelecimento de uma relação terapêutica satisfatória. A relação terapêutica envolve, sim, dar instruções técnicas e guiar o cliente no processo terapêutico, mas também precisa se constituir num contexto intenso, seguro e afetivo no qual o cliente possa explorar e desenvolver novas formas de lidar consigo mesmo e com o mundo.

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Central TCC
contato@centraltcc.com.br
Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Responsáveis Técnicos

Helene Shinohara (CRP 05/6410)

Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica – PUC Rio

Monica Duchesne (CRP 05/11615)

Doutorado em Saúde Mental pelo IPUB – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenadora do GOTA (Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares) – IPUB – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Cristiane Figueiredo (CRP 05/26207)

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental,
Mestre em Psicologia Social – Universidade do Estado do Rio de Janeiro